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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/09/2014 | Economia
Trabalhadores aceitam proposta dos Correios
Trabalhadores aceitam proposta dos Correios Foto: Ari Paleta/DGABC
Foto: Ari Paleta/DGABC
Em assembleia realizada ontem em São Paulo, os trabalhadores dos Correios aceitaram proposta de reajuste salarial oferecida pela empresa e colocaram fim à ameaça de greve a partir de hoje. A companhia ofereceu, para os que recebem o piso (hoje em R$ 1.084) até a faixa da referência de salário 53 (por volta de R$ 7.000) R$ 200 em forma de gratificação, que será incorporada gradualmente, durante os próximos três anos, aos salários. Para os trabalhadores que recebem acima de R$ 7.000, foi oferecida correção de 6,5% – que repõe a inflação.

O diretor de imprensa do Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos de São Paulo, Grande São Paulo e Zona Postal de Sorocaba), Douglas Melo, cita que, para quem recebe o piso, os R$ 200 significarão 18,7% de aumento, e esse valor é retroativo a agosto. Por esse cálculo, no entanto, quem ganha, por exemplo, R$ 4.000, terá reajuste de 5%, ou seja, abaixo da inflação. Houve também outros ganhos, como elevação do número de tíquetes-refeição, de 23 para 26, cada um no valor de R$ 30, e incremento do vale cesta em R$ 30 (para R$ 188), além pagamento de seguro de vida para carteiros e atendentes.

No dia 10, os trabalhadores dos Correios haviam decidido comunicar estado de greve, por causa das dificuldades de avanço nas negociações. Com o aviso, a categoria poderia cruzar os braços após 48 horas, mas decidiu esperar até a reunião de ontem.

Isso porque, na rodada no dia 3, a ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) oferecia 6,5% de reajuste salarial e dos benefícios, o que só repõe a inflação, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os profissionais reivindicavam a reposição do índice mais R$ 300 mensalmente.

Os empregados dos Correios vão seguir negociando a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), tanto deste ano quanto de 2013, que ainda não foi paga. No fim de agosto, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) propôs que a empresa pagasse valor mínimo de R$ 940 para cada ano.

HISTÓRICO - No ano passado, houve paralisação, e o retorno às atividades ocorreu por decisão do TST em julgamento de dissídio em 10 de outubro. Ainda em relação a 2013, os Correios informam que, do total de 1.537 empregados do Grande ABC, 63,4% não aderiram ao movimento e continuaram trabalhando normalmente, o que corresponde a 974 profissionais.

A companhia também destaca que os reajustes dos últimos três anos repuseram pelo menos a inflação.

Por Leone Farias - Diário do Grande ABC
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