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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/08/2014 | Educação
Conselho da USP adia decisão de desvincular o Hospital Universitário
Conselho Universitário aprovou vincular centro médico de Bauru a governo.

Plano de demissão voluntária será discutido na semana que vem.


A decisão sobre a desvinculação do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP) foi retirada da pauta da reunião do Conselho Universitário (CO) desta terça-feira (26), segundo informações da assessoria de imprensa da reitoria da instituição. O CO é a instância máxima de decisão da universidade. Na reunião de agosto, um dos três itens principais na pauta era transferir a administração do HU para a Secretaria de Estado da Saúde, mas a maioria dos conselheiros decidiu que o assunto não seria abordado nesta terça.

Ainda de acordo com a assessoria da reitoria, a proposta de transferência do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC), que fica no campus de Bauru, para a Secretaria de Saúde, foi aprovada. Já a avaliação da proposta do plano de demissão voluntária de até 2 mil funcionários não chegou a ser abordada por falta de tempo. Pouco depois das 18h30, a reunião foi suspensa e, segundo a assessoria, deverá ser retomada na próxima semana.

No início da reunião, centenas de funcionários e estudantes da USP, em greve desde o fim de maio, fizeram um protesto em frente ao prédio do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), onde os conselheiros se reúnem. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Militar, cerca de 300 pessoas protestavam no local por volta das 16h30.

Revisão da desvinculação do HU
As propostas de contenção de gastos apresentadas pelo reitor Marco Antonio Zago na semana passada, foram recebidas com apreensão nos últimos dias. Alguns conselheiros chegaram a enviar ofícios pedindo vista dos temas em pauta na reunião desta terça, alegando que não houve tempo suficiente de discutir os assuntos amplamente antes de votá-los.

A mudança na forma de financimento do Hospital Universitário foi um dos temas que mais mobilizou a comunidade de médicos e profissionais da saúde envolvidos com o HU.

A Associação dos Médicos Residentes da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Amerusp), por meio de carta aberta divulgada nesta terça, se manifestou contrária à desvinculação e solicitou que tal proposta seja revista pela reitoria.

O Conselho Gestor Distrital do Butantã também divulgou nota de repúdio em relação à forma como a desvinculação do HU vem sendo tratada pela reitoria.

"O Conselho Gestor Distrital do Butantã tem assento em uma cadeira no Conselho Gestor do Hospital Universitário e, em nenhum momento, foi acionado para ser informado das dificuldades financeiras da Universidade de São Paulo e tão pouco da proposta de desvinculação dos Hospitais como medida de redução de custos, contrariando a lei 8.142 de 1990, de criação dos Conselhos Gestores de Saúde e Controle Social", informa o comunicado.

Na nota, o conselho lembra que o hospital foi criado com o objetivo de ensino, pesquisa e assistência às comunidades do Butantã e que não deveria ultrapassar o limite orçamentário de 8% ao ano. "Pelos dados que nos foram apresentados o mesmo mantém-se na média orçada e realizada, o que não justifica, financeiramente, um problema para o orçamento da Universidade", diz a nota.

Por G1, em São Paulo
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