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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/08/2014 | Educação
Vencedor de ''Nobel'' em matemática vira exemplo para alunos no Rio
Equipe do Bom Dia Rio visitou escola onde estudou Artur Ávila.

'Prêmio pode estimulá-los a ir para frente', disse o ganhador.


Depois que o carioca Artur Ávila ganhou a medalha Fields, prêmio considerado o Nobel da Matemática, alunos da escola onde ele estudou no Rio encontram mais inspiração para se dedicar às contas e equações. Com mostrou o Bom Dia Rio nesta quinta-feira (14), o jovem vencedor também acredita que o prêmio pode estimular o papel dos professores no aprendizado e nas conquistas dos alunos.

“Eles podem tanto descobrir talentos e estimulá-los a ir pra frente, quanto, por si só, já mostrar o quanto de criatividade pode ter na matemática além do currículo, por vezes, restrito e baseado em soluções muito segundo o livro”, contou ele.

Artur fez todos os estudos aqui no Rio, inclusive o mestrado e o doutorado. No histórico escolar, nenhuma surpresa: uma única nota abaixo de 9,0 ocorreu durante o ensino fundamental. Celso de Barros, ex-professor de matemática dele, disse que ele sempre terminou as provas rapidamente e chegou a desconfiar que ele pudesse estar “colando”.

“Nas primeiras avaliações que foram dadas ele demorava, assim, no máximo, 10 minutos.
Eu estranhei porque as questões eram um tanto complexas. Depois eu percebi que não era por ai, ele tinha realmente uma grande capacidade de raciocínio”, disse.

Os números também se destacavam nas aulas de português, segundo a professora Fernanda de Sá Freire, que deu aulas para Artur. “Ele tava com a matemática sempre, até na aula de português. Em qualquer momento, em qualquer lugar, a matemática era a brincadeira dele”, relembrou.

Entre todas as matérias, a matemática é uma das mais temidas pelos estudantes. Para os alunos terem resultados melhores, professores mais experientes dizem que é necessário tornar essa disciplina mais atraente. O professor Celso explica que o primeiro contato com a matéria deve atrair e não assustar o aluno.

“Tudo depende daquele primeiro contato, e eu acho que se a gente fizer nesse primeiro contato que o aluno se interesse por situações práticas, ele desenvolve”, explicou.

Os alunos, mesmo resistentes, reconhecem que o sucesso também é fruto de esforço e dedidação. “Eu acho que é muito difícil, mas com treino, sei lá, acho que a gente consegue”, disse Miguel Macena, 14 anos. “Se ele conseguiu, porque, se eu estudar, porque eu não posso conseguir”, questionou a aluna de 14 anos Sofia Morena.

Por G1, no Rio
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