DATA DA PUBLICAÇÃO 31/07/2014 | Turismo
Ford negocia suspensão dos contratos na planta de Taubaté, SP
'Layoff' tem como objetivo ajustar a produção à desaceleração do mercado.
Neste ano a unidade de Taubaté já adotou férias coletivas e abriu PDV.
A montadora Ford prevê um 'layoff' (suspensão dos contratos de trabalho) na unidade de Taubaté, no interior de São Paulo. A medida, que está em fase final de negociação, tem como objetivo ajustar a produção à desacelaração do mercado doméstico e ao volume de exportação.
O número de funcionários atingidos, o prazo - que pode variar de 2 a 5 meses -, e os setores atingidos pelo layoff não foram anunciados. A expectativa é que as informações sejam divulgadas em agosto.
A discussão sobre a possibilidade de layoff foi informada pelo Sindicato dos Metalúrgicos aos trabalhadores no último dia 1º, no retorno das férias coletivas, que atingiram 80% do efetivo da unidade. Os funcionários ficaram afastados entre os dias 9 e 27 de junho.
Segundo a diretora do sindicato, Claudia Marques da Silva, desde janeiro a entidade tem sido comunicada pela empresa sobre a mão de obra considerada excedente na planta. "Para evitar a possibilidade de demissões, negociamos um layoff e esperamos que neste período o mercado reaja e os empregos sejam assegurados", disse ao G1.
Ela disse que a expectativa é que o novo Ka sedã, popular lançado pela Ford na última sexta (25), aqueça o ritmo de produção em Taubaté. "Aqui em Taubaté é produzido o motor 1.5 deste carro e as trasmissões. Se esse modelo vender bem, a Ford pode garantir a estabilidade na planta", afirmou. Além do Ka 1.5, o mesmo motor também é usado no modelo New Fiesta. A produção deste motor é feita apenas pela unidade de Taubaté.
Antes de optar pelo layoff, a Ford abriu um Programa de Demissão Voluntária e adotou paradas de produção com banco de horas. De acordo último balanço do Sindicato dos Metalúrgicos, divulgado em junho, desde novembro de 2013, mais de 300 funcionários teriam aderido a PDVs abertos na montadora em Taubaté.
A Ford emprega atualmente em Taubaté cerca de 1,8 mil trabalhadores e produz motores Sigma e transmissões.
General Motors
Na última semana, a montadora General Motors anunciou que prevê um layoff para os funcionários do complexo industrial de São José dos Campos. Os moldes da suspensão dos contratos também não foram anunciados.
O Sindicato dos Metalúrgicos classificou a medida como desnecessária e planeja mobilizações para cobrar intervenção do governo federal para evitar que a empresa adote a medida. Nesta quarta-feira (30), por meio de assembleia, os trabalhadores aprovaram o chamado plano de resist~encia contra o layoff.
O complexo de oito fábricas da montadora em São José dos Campos emprega cerca de 5 mil trabalhadores e produz os modelos S-10 e Trailblazer. No dia 31 de dezembro de 2013, a empresa demitiu quase 700 empregados após um layoff.
Neste ano a unidade de Taubaté já adotou férias coletivas e abriu PDV.
A montadora Ford prevê um 'layoff' (suspensão dos contratos de trabalho) na unidade de Taubaté, no interior de São Paulo. A medida, que está em fase final de negociação, tem como objetivo ajustar a produção à desacelaração do mercado doméstico e ao volume de exportação.
O número de funcionários atingidos, o prazo - que pode variar de 2 a 5 meses -, e os setores atingidos pelo layoff não foram anunciados. A expectativa é que as informações sejam divulgadas em agosto.
A discussão sobre a possibilidade de layoff foi informada pelo Sindicato dos Metalúrgicos aos trabalhadores no último dia 1º, no retorno das férias coletivas, que atingiram 80% do efetivo da unidade. Os funcionários ficaram afastados entre os dias 9 e 27 de junho.
Segundo a diretora do sindicato, Claudia Marques da Silva, desde janeiro a entidade tem sido comunicada pela empresa sobre a mão de obra considerada excedente na planta. "Para evitar a possibilidade de demissões, negociamos um layoff e esperamos que neste período o mercado reaja e os empregos sejam assegurados", disse ao G1.
Ela disse que a expectativa é que o novo Ka sedã, popular lançado pela Ford na última sexta (25), aqueça o ritmo de produção em Taubaté. "Aqui em Taubaté é produzido o motor 1.5 deste carro e as trasmissões. Se esse modelo vender bem, a Ford pode garantir a estabilidade na planta", afirmou. Além do Ka 1.5, o mesmo motor também é usado no modelo New Fiesta. A produção deste motor é feita apenas pela unidade de Taubaté.
Antes de optar pelo layoff, a Ford abriu um Programa de Demissão Voluntária e adotou paradas de produção com banco de horas. De acordo último balanço do Sindicato dos Metalúrgicos, divulgado em junho, desde novembro de 2013, mais de 300 funcionários teriam aderido a PDVs abertos na montadora em Taubaté.
A Ford emprega atualmente em Taubaté cerca de 1,8 mil trabalhadores e produz motores Sigma e transmissões.
General Motors
Na última semana, a montadora General Motors anunciou que prevê um layoff para os funcionários do complexo industrial de São José dos Campos. Os moldes da suspensão dos contratos também não foram anunciados.
O Sindicato dos Metalúrgicos classificou a medida como desnecessária e planeja mobilizações para cobrar intervenção do governo federal para evitar que a empresa adote a medida. Nesta quarta-feira (30), por meio de assembleia, os trabalhadores aprovaram o chamado plano de resist~encia contra o layoff.
O complexo de oito fábricas da montadora em São José dos Campos emprega cerca de 5 mil trabalhadores e produz os modelos S-10 e Trailblazer. No dia 31 de dezembro de 2013, a empresa demitiu quase 700 empregados após um layoff.
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