DATA DA PUBLICAÇÃO 29/07/2014 | Economia
Compra coletiva incentiva uso de orgânicos na Região
Pedidos chegam à Região a cada 15 dias e saem de hortas do ABCD e interior. Foto: Rodrigo Pinto
Site registra pedidos e entrega alimentos em dois endereços; sistema fortalece agricultura familiar
Produção sustentável e preço justo. Esses são os principais motivadores do Projeto Consumo Consciente ABC, que reúne cooperativas de produtos provenientes da agricultura familiar. O grupo encontrou no sistema de compra coletiva uma forma de democratizar o acesso aos alimentos orgânicos sem valores adicionais ao comprador, além de incentivar a participação dos pequenos produtores no mercado de alimentos.
O modo de adquirir os alimentos tradicionais de feira livre por meio da internet é diferente e logo caiu no gosto dos consumidores da Região. A página, que leva o nome do grupo, depende de um cadastro prévio para poder selecionar os produtos desejados e realizar a compra. Por se tratar de uma compra coletiva, quanto mais pessoas comprando menor é o frete, que chega a R$ 10 por pedido.
De acordo com Victor Dimitrov, idealizador e coordenador da iniciativa desde 2006, a intenção é incorporar a resistência contra a produção e o comércio convencional de alimentos. “O lucro dos atravessadores e das redes de venda encarece os produtos orgânicos, reduzindo o salário dos trabalhadores no campo e sem garantia fixa de retorno”, apontou. Com o projeto de compra coletiva, o preço dos alimentos é direto com os produtores e a economia pode chegar a 300%. O item orgânico de maior consumo é a alface, vendida a R$ 1,80 pelo projeto, sendo que nos supermercados o pé chega a R$ 3.
O processo de compra é aberto a cada 15 dias e a página fica disponível durante uma semana. Encerrado o período, com o pagamento confirmado, a distribuição ocorre durante o sábado seguinte em dois pontos: na Casa da Lagartixa Preta, no Bairro Casa Branca, em Santo André, e na praça Teotônio Vilela, no Centro de Mauá. As próximas compras podem ser realizadas entre os dias 1º e 7 de agosto pelo endereço eletrônico www.consumoconscienteabc.blogspot.com.br. A intenção é expandir o atendimento para Ribeirão Pires e São Bernardo já no próximo mês.
A aposentada Ana Maria Holmo Martin aumentou o consumo de alimentos orgânicos após conhecer a iniciativa do grupo no início do ano passado. “Achava muito caro e desconfiava da procedência, agora cheguei a visitar uma das chácaras produtoras e conheci todo o processo dos agricultores”, contou ela, que chega a economizar R$ 50 com a compra coletiva.
O coordenador do projeto afirma que o número de consumidores frequentes tem aumentado desde o o final de 2013, quando a maioria ainda realizava pedidos únicos. “Isso mostra o interesse das pessoas e a confiança necessária para consumir alimentos benéficos à saúde e a principal renda de mais de 150 famílias rurais do ABCD e do Interior”, revelou Dimitrov.
Empresa se adapta à demanda saudável - De olho na camada crescente da população que procura manter alimentação mais saudável, as empresas buscam a adequação nos processos de fabricação. É o caso da Fhom, indústria alimentícia de São Caetano, que começa a identificar os resultados de vendas da primeira linha de batata frita, torrada e crouton do Brasil com certificação orgânica e selo vegano.
A marca Bem Orgânico segue em seu quarto lote, com 800 caixas em média, para grandes redes varejistas do Sul e Sudeste, além da demanda registrada na internet por meio do site, que registra mais de mil acessos mensais. De acordo com Henrique Vidoz, diretor de projetos da empresa, a aceitação da linha orgânica surpreende desde o seu lançamento, em janeiro deste ano.
“Percebemos que esse produto se vende sozinho devido à procura das pessoas por hábitos saudáveis de alimentação, e o preço, que parece um vilão, tende a cair por causa da grande demanda”, apontou o empresário.
Produção sustentável e preço justo. Esses são os principais motivadores do Projeto Consumo Consciente ABC, que reúne cooperativas de produtos provenientes da agricultura familiar. O grupo encontrou no sistema de compra coletiva uma forma de democratizar o acesso aos alimentos orgânicos sem valores adicionais ao comprador, além de incentivar a participação dos pequenos produtores no mercado de alimentos.
O modo de adquirir os alimentos tradicionais de feira livre por meio da internet é diferente e logo caiu no gosto dos consumidores da Região. A página, que leva o nome do grupo, depende de um cadastro prévio para poder selecionar os produtos desejados e realizar a compra. Por se tratar de uma compra coletiva, quanto mais pessoas comprando menor é o frete, que chega a R$ 10 por pedido.
De acordo com Victor Dimitrov, idealizador e coordenador da iniciativa desde 2006, a intenção é incorporar a resistência contra a produção e o comércio convencional de alimentos. “O lucro dos atravessadores e das redes de venda encarece os produtos orgânicos, reduzindo o salário dos trabalhadores no campo e sem garantia fixa de retorno”, apontou. Com o projeto de compra coletiva, o preço dos alimentos é direto com os produtores e a economia pode chegar a 300%. O item orgânico de maior consumo é a alface, vendida a R$ 1,80 pelo projeto, sendo que nos supermercados o pé chega a R$ 3.
O processo de compra é aberto a cada 15 dias e a página fica disponível durante uma semana. Encerrado o período, com o pagamento confirmado, a distribuição ocorre durante o sábado seguinte em dois pontos: na Casa da Lagartixa Preta, no Bairro Casa Branca, em Santo André, e na praça Teotônio Vilela, no Centro de Mauá. As próximas compras podem ser realizadas entre os dias 1º e 7 de agosto pelo endereço eletrônico www.consumoconscienteabc.blogspot.com.br. A intenção é expandir o atendimento para Ribeirão Pires e São Bernardo já no próximo mês.
A aposentada Ana Maria Holmo Martin aumentou o consumo de alimentos orgânicos após conhecer a iniciativa do grupo no início do ano passado. “Achava muito caro e desconfiava da procedência, agora cheguei a visitar uma das chácaras produtoras e conheci todo o processo dos agricultores”, contou ela, que chega a economizar R$ 50 com a compra coletiva.
O coordenador do projeto afirma que o número de consumidores frequentes tem aumentado desde o o final de 2013, quando a maioria ainda realizava pedidos únicos. “Isso mostra o interesse das pessoas e a confiança necessária para consumir alimentos benéficos à saúde e a principal renda de mais de 150 famílias rurais do ABCD e do Interior”, revelou Dimitrov.
Empresa se adapta à demanda saudável - De olho na camada crescente da população que procura manter alimentação mais saudável, as empresas buscam a adequação nos processos de fabricação. É o caso da Fhom, indústria alimentícia de São Caetano, que começa a identificar os resultados de vendas da primeira linha de batata frita, torrada e crouton do Brasil com certificação orgânica e selo vegano.
A marca Bem Orgânico segue em seu quarto lote, com 800 caixas em média, para grandes redes varejistas do Sul e Sudeste, além da demanda registrada na internet por meio do site, que registra mais de mil acessos mensais. De acordo com Henrique Vidoz, diretor de projetos da empresa, a aceitação da linha orgânica surpreende desde o seu lançamento, em janeiro deste ano.
“Percebemos que esse produto se vende sozinho devido à procura das pessoas por hábitos saudáveis de alimentação, e o preço, que parece um vilão, tende a cair por causa da grande demanda”, apontou o empresário.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Economia
25/09/2018 | Operação mira sonegação de R$ 100 mi de grupos cervejeiros e cerca Proibida
25/09/2018 | Greve na Argentina cancela voos no Brasil nesta terça-feira
25/09/2018 | Demanda por GNV aumenta até 350% após alta na gasolina
As mais lidas de Economia
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda