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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/07/2014 | Geral
Crise da água afeta hidrovias
Crise da água afeta hidrovias Abastecendo mais pessoas, nível da Billinsgs pode cair e afetar projeto de hidrovia. Foto; Daniel Tossato
Abastecendo mais pessoas, nível da Billinsgs pode cair e afetar projeto de hidrovia. Foto; Daniel Tossato
Seca já prejudica hidrovias existentes, como a Tietê-Paraná, que é usada para o transporte de soja

Não é apenas o abastecimento público que está ameaçado com a maior crise hídrica da Região Metropolitana de São Paulo. Os projetos de hidrovias das prefeituras de São Bernardo, Capital e do governo do Estado com o Hidroanel também podem sofrer complicações devido à seca.

Até o momento, além do sistema Cantareira, a seca tem transformado alguns trechos do rio Tietê. Tanto que a hidrovia Tietê-Paraná, usada para transportar soja, está com problemas de navegação desde maio. Isso interfere diretamente nos projetos do Hidroanel e do sistema de hidrovias da Capital. Ambos preveem usar o rio para transporte de passageiros.

Já no ABCD, o problema está na represa Billings, que passou a abastecer, em julho, 150 mil moradores da região de Sapopemba, na Capital, antes atendidos pelo sistema Cantareira. Atualmente, a Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo) realiza obras no braço Rio Grande para ampliar a captação de água da represa.

Com mais pessoas sendo atendidas pela Billings e a expectativa de outras mais passarem a ser atendidas, como os 150 mil moradores de Santo André, não apenas o abastecimento segue ameaçado, mas também o projeto de hidrovia de São Bernardo, uma vez que o nível da represa pode cair.

Especialistas garantem que o sistema de hidrovias é totalmente possível, uma vez que é realizado com sucesso em outros países, como Itália e França.

De acordo com o professor da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) da USP Alexandre Delijaicov, as hidrovias já existem e poderiam imediatamente se tornar uma opção para o transporte público. “Não se precisa de obras para colocar em prática o transporte de passageiros”, explicou. Mas a crise hídrica pode vetar essa possibilidade.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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