DATA DA PUBLICAÇÃO 06/06/2014 | Setecidades
Água destinada para o ABCD começa a abastecer SP
Sistema Rio Claro, que atende cidades como Santo André e Mauá, será compartilhado com parte da Zona Leste. Foto: Rodrigo Pinto
Sistema que abastece Santo André, Mauá e Ribeirão Pires passará a atender região de Sapopemba
As águas do volume morto do sistema Cantareira, que deveriam durar até 30 de novembro, devem acabar um mês antes do previsto, conforme a Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo). Diante da escassez, outros sistemas são usados para amenizar o problema. Em maio, as águas do sistema Rio Claro, que até então eram destinadas ao abastecimento de parte de Santo André, Mauá e Ribeirão Pires, passaram também a ser divididas com a região de Sapopemba, em São Paulo, que era atendida pelo Cantareira.
Antes de iniciar a transferência do sistema Rio Claro, a Sabesp procurou o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) para acordar a redução do envio do volume de água para abastecimento do município, passando de 2,4 metros cúbicos por segundo para 2,2 metros. Atualmente 70% da água de Santo André vêm do Rio Claro. Em nota, o Semasa informou que a operação é executada e de responsabilidade da companhia estadual. A autarquia espera que a cidade não seja prejudicada.
A Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), responsável pelo abastecimento da cidade, disse que até agora não houve alteração do volume recebido. Mesmo assim, a autarquia disse que realiza junto à companhia estadual estudos e testes para colaborar com o abastecimento da Capital, de modo que o problema do Cantareira não prejudique o abastecimento de Mauá.
Hoje a produção do Rio Claro é de 4 mil litros de água por segundo. Procurada por três dias para esclarecer quantos metros cúbicos ou litros de água estão sendo transferidos do Rio Claro para a região de Sapopemba, quantas pessoas são atendidas pela ação e se a manobra afetou ou afetará o abastecimento do ABCD, a Sabesp não se manifestou.
Em comunicado anterior, a Sabesp informou que a transferência do Rio Claro para Sapopemba associado à integração da ETA (Estação de Tratamento de Água) Boa Vista e do sistema Rio Grande permitirá o abastecimento de 500 mil usuários do Cantareira.
O engenheiro ambiental Edgard Joseph Kiriyama, coordenador dos cursos de pós-graduação da USCS (Universidade Municipal de São Caetano) nas áreas de ciências biológicas, não vê problema em a Sabesp utilizar outros sistemas para evitar a seca em São Paulo. “Mas vale ressaltar que o procedimento precisa ser bem planejado sem que haja prejuízos aos outros mananciais”, destacou.
Billings
Além do sistema Rio Claro, a Região é abastecida pelo sistema Rio Grande, um braço da Billings, que atende São Bernardo, Diadema e 24% de Santo André. A expectativa da Sabesp também é utilizar essas águas para abastecer regiões até então atendidas pelo Cantareira. De acordo com o DAE de São Caetano (Departamento de Água e Esgoto), a companhia estuda a possibilidade de reativar linhas de abastecimento antigas para que o município possa captar águas da Billings, por meio do reservatório Santa Maria, como era feito no passado.
A Sabesp não informou quando a medida será implantada ou se a transferência das águas do Rio Grande será usada para outras cidades, além de São Caetano. Hoje a Sabesp faz obras de ampliação da ETA Rio Grande em mais 200 litros por segundo. A intervenção deve ser finalizada em agosto. Além disso, a companhia amplia a produção de água na ETA para usar mais de 2,2 mil litros por segundo do rio Pequeno, outro braço da Billings. Esta obra deve ser finalizada em junho de 2015.
As águas do volume morto do sistema Cantareira, que deveriam durar até 30 de novembro, devem acabar um mês antes do previsto, conforme a Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo). Diante da escassez, outros sistemas são usados para amenizar o problema. Em maio, as águas do sistema Rio Claro, que até então eram destinadas ao abastecimento de parte de Santo André, Mauá e Ribeirão Pires, passaram também a ser divididas com a região de Sapopemba, em São Paulo, que era atendida pelo Cantareira.
Antes de iniciar a transferência do sistema Rio Claro, a Sabesp procurou o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) para acordar a redução do envio do volume de água para abastecimento do município, passando de 2,4 metros cúbicos por segundo para 2,2 metros. Atualmente 70% da água de Santo André vêm do Rio Claro. Em nota, o Semasa informou que a operação é executada e de responsabilidade da companhia estadual. A autarquia espera que a cidade não seja prejudicada.
A Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), responsável pelo abastecimento da cidade, disse que até agora não houve alteração do volume recebido. Mesmo assim, a autarquia disse que realiza junto à companhia estadual estudos e testes para colaborar com o abastecimento da Capital, de modo que o problema do Cantareira não prejudique o abastecimento de Mauá.
Hoje a produção do Rio Claro é de 4 mil litros de água por segundo. Procurada por três dias para esclarecer quantos metros cúbicos ou litros de água estão sendo transferidos do Rio Claro para a região de Sapopemba, quantas pessoas são atendidas pela ação e se a manobra afetou ou afetará o abastecimento do ABCD, a Sabesp não se manifestou.
Em comunicado anterior, a Sabesp informou que a transferência do Rio Claro para Sapopemba associado à integração da ETA (Estação de Tratamento de Água) Boa Vista e do sistema Rio Grande permitirá o abastecimento de 500 mil usuários do Cantareira.
O engenheiro ambiental Edgard Joseph Kiriyama, coordenador dos cursos de pós-graduação da USCS (Universidade Municipal de São Caetano) nas áreas de ciências biológicas, não vê problema em a Sabesp utilizar outros sistemas para evitar a seca em São Paulo. “Mas vale ressaltar que o procedimento precisa ser bem planejado sem que haja prejuízos aos outros mananciais”, destacou.
Billings
Além do sistema Rio Claro, a Região é abastecida pelo sistema Rio Grande, um braço da Billings, que atende São Bernardo, Diadema e 24% de Santo André. A expectativa da Sabesp também é utilizar essas águas para abastecer regiões até então atendidas pelo Cantareira. De acordo com o DAE de São Caetano (Departamento de Água e Esgoto), a companhia estuda a possibilidade de reativar linhas de abastecimento antigas para que o município possa captar águas da Billings, por meio do reservatório Santa Maria, como era feito no passado.
A Sabesp não informou quando a medida será implantada ou se a transferência das águas do Rio Grande será usada para outras cidades, além de São Caetano. Hoje a Sabesp faz obras de ampliação da ETA Rio Grande em mais 200 litros por segundo. A intervenção deve ser finalizada em agosto. Além disso, a companhia amplia a produção de água na ETA para usar mais de 2,2 mil litros por segundo do rio Pequeno, outro braço da Billings. Esta obra deve ser finalizada em junho de 2015.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Setecidades
25/09/2018 | Acidente na Tibiriçá termina com vítima fatal
25/09/2018 | Santo André quer tombar 150 jazigos de cemitérios municipais
21/09/2018 | Região ganha 13 mil árvores em um ano
As mais lidas de Setecidades
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda