DATA DA PUBLICAÇÃO 23/04/2014 | Setecidades
Ataques a alunos continuam ao redor da Federal do ABC
Rua a Abolição, onde fica um dos portões da UFABC, é uma com mais ocorrências. Foro de Rodrigo Pinto
Estudantes relatam assaltos quase diários nas imediações do campus Santo André
Celular, computador, carteira, mochila são os itens prediletos de serem roubados por garotos entre 12 e 17 anos. A falta de segurança de alunos e funcionários da UFABC (Universidade Federal do ABC) no entorno do campus de Santo André, no bairro Bangu, ainda é questão não resolvida. Em 2012, alunos da federal denunciaram ao ABCD Maior a alta incidência de assaltos no trajeto de ida e vinda da universidade, e a questão continua sendo uma forte reclamação entre os alunos.
As ruas Santa Adélia, Abolição e Oratório, onde estão os portões da universidade, ainda são os locais onde alunos afirmam serem mais abordados pelos criminosos. Na rua Oratório, no entanto, além dos roubos e tentativas de assalto, há a denúncia de alunas que afirmaram serem assediadas e seguidas.
Tanto nestes locais, quanto no trajeto do terminal de trem, trólebus e ônibus, principal acesso ao campus por transporte público, a maior reclamação é a pouca iluminação. “É minimamente seguro caminhar até às 22h, quando o comércio ainda está aberto. Após esse horário fica impossível. Nas esquinas os meninos ficam entocados, ou embaixo das passarelas, e ai é abordagem na certa”, afirma a estudante Fabiana e Silva Sanchez, 19 anos.
Fabiana foi assaltada dentro do túnel da terminal leste, que dá acesso a linha de trólebus. Ela foi do campus até o terminal com um ônibus fretado pela universidade. O ônibus é colocado pela federal justamente em função da pouca segurança do local. Mesmo assim, não é o bastante. “Eles (assaltantes) esperam os alunos desceram do fretado e ficam esperando nas entradas e saídas das passagens. Eu estava caminhando quando um bando de seis ou sete me empurraram e bateram meus bolso. Perdi o celular.”
As abordagens não têm hora para ocorrer. O estudante e presidente do Diretório Acadêmico, João Coutinho, foi abordado por meninos por volta das 14h enquanto tentava atravessar a avenida dos Estados. João reagiu. “Estava caminhando ao lado do muro da antiga Rhodia, que prejudica muito a visibilidade ali.
Os garotos estavam em cima do viaduto, mas eu não consegui vê-los, porque ali tem alguns pontos cegos. Quando vi, eles já estavam na minha frente. Anunciaram o assalto e disseram que estavam armados. Eu arrisquei e corri. Não me levaram nada. Mas sei que poderia ter acabado mal.”
MEDIDAS PREVENTIVAS
O pró-reitor de Políticas Afirmativas e Assuntos Comunitários, Gustavo Galati, garante que medidas foram tomadas para que o índice de assaltos no local diminua, e que a sensação de insegurança dos alunos é maior do que a insegurança de fato.
“Uma viatura da Policia Militar foi colocada para fazer a ronda no entorno do campus. Todos os dias os policiais entram na UFABC para assinar um livro, garantido que o serviço é prestado. Além disso, temos um diálogo permanente com os governos para que novas medidas sejam tomadas. A universidade está dentro da cidade, e sofre dos mesmos problemas que ela. Não podemos resolver todos os problemas de uma vez só. Mas estamos com conversas permanentes sobre o assunto.”
Na tentativa de se protegerem e também de denunciar o problemas, dois grupos foram formados nas redes sociais. Um deles, intitulado “Andem Em Grupo”, há centenas de relatos dos crimes.
A secretaria de Segurança de Santo André afirmou, por meio de nota, que o serviço de Romo (Rondas de Moto), feitos Guarda Municipal, será feito também no trajeto do entorno da universidade.
Celular, computador, carteira, mochila são os itens prediletos de serem roubados por garotos entre 12 e 17 anos. A falta de segurança de alunos e funcionários da UFABC (Universidade Federal do ABC) no entorno do campus de Santo André, no bairro Bangu, ainda é questão não resolvida. Em 2012, alunos da federal denunciaram ao ABCD Maior a alta incidência de assaltos no trajeto de ida e vinda da universidade, e a questão continua sendo uma forte reclamação entre os alunos.
As ruas Santa Adélia, Abolição e Oratório, onde estão os portões da universidade, ainda são os locais onde alunos afirmam serem mais abordados pelos criminosos. Na rua Oratório, no entanto, além dos roubos e tentativas de assalto, há a denúncia de alunas que afirmaram serem assediadas e seguidas.
Tanto nestes locais, quanto no trajeto do terminal de trem, trólebus e ônibus, principal acesso ao campus por transporte público, a maior reclamação é a pouca iluminação. “É minimamente seguro caminhar até às 22h, quando o comércio ainda está aberto. Após esse horário fica impossível. Nas esquinas os meninos ficam entocados, ou embaixo das passarelas, e ai é abordagem na certa”, afirma a estudante Fabiana e Silva Sanchez, 19 anos.
Fabiana foi assaltada dentro do túnel da terminal leste, que dá acesso a linha de trólebus. Ela foi do campus até o terminal com um ônibus fretado pela universidade. O ônibus é colocado pela federal justamente em função da pouca segurança do local. Mesmo assim, não é o bastante. “Eles (assaltantes) esperam os alunos desceram do fretado e ficam esperando nas entradas e saídas das passagens. Eu estava caminhando quando um bando de seis ou sete me empurraram e bateram meus bolso. Perdi o celular.”
As abordagens não têm hora para ocorrer. O estudante e presidente do Diretório Acadêmico, João Coutinho, foi abordado por meninos por volta das 14h enquanto tentava atravessar a avenida dos Estados. João reagiu. “Estava caminhando ao lado do muro da antiga Rhodia, que prejudica muito a visibilidade ali.
Os garotos estavam em cima do viaduto, mas eu não consegui vê-los, porque ali tem alguns pontos cegos. Quando vi, eles já estavam na minha frente. Anunciaram o assalto e disseram que estavam armados. Eu arrisquei e corri. Não me levaram nada. Mas sei que poderia ter acabado mal.”
MEDIDAS PREVENTIVAS
O pró-reitor de Políticas Afirmativas e Assuntos Comunitários, Gustavo Galati, garante que medidas foram tomadas para que o índice de assaltos no local diminua, e que a sensação de insegurança dos alunos é maior do que a insegurança de fato.
“Uma viatura da Policia Militar foi colocada para fazer a ronda no entorno do campus. Todos os dias os policiais entram na UFABC para assinar um livro, garantido que o serviço é prestado. Além disso, temos um diálogo permanente com os governos para que novas medidas sejam tomadas. A universidade está dentro da cidade, e sofre dos mesmos problemas que ela. Não podemos resolver todos os problemas de uma vez só. Mas estamos com conversas permanentes sobre o assunto.”
Na tentativa de se protegerem e também de denunciar o problemas, dois grupos foram formados nas redes sociais. Um deles, intitulado “Andem Em Grupo”, há centenas de relatos dos crimes.
A secretaria de Segurança de Santo André afirmou, por meio de nota, que o serviço de Romo (Rondas de Moto), feitos Guarda Municipal, será feito também no trajeto do entorno da universidade.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Setecidades
25/09/2018 | Acidente na Tibiriçá termina com vítima fatal
25/09/2018 | Santo André quer tombar 150 jazigos de cemitérios municipais
21/09/2018 | Região ganha 13 mil árvores em um ano
As mais lidas de Setecidades
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda