NOTÍCIA ANTERIOR
Camara de Vereadores de Mauá economiza em compras
PRÓXIMA NOTÍCIA
Novo secretário em Mauá, Simão recorre às velhas promessas na Habitação
DATA DA PUBLICAÇÃO 19/04/2014 | Cidade
Câmara questiona serviços de Zona Azul
Alvo recorrente de críticas de vereadores durante 2013, a atuação da concessionária do serviço de Zona Azul em Mauá, a empresa Cellopark, continua incomodando o Legislativo. Mais uma vez, o vereador Wagner Rubinelli (PT) questionou, por meio de requerimento de informações, o Executivo sobre a falta de emissão de notas fiscais para motoristas que estacionarem em vagas do sistema rotativo.

A cobrança do estacionamento rotativo em áreas comerciais da cidade é feita pelo sistema de parquímetros, equipamentos eletrônicos em que o usuário paga e apenas retira comprovante das horas que poderá permanecer com o carro na vaga. “Esse papel não é um comprovante de pagamento, muito menos nota fiscal”, alertou Rubinelli.

Para o vereador, a prática evita que o Paço tenha controle sobre o fluxo de clientes da companhia. Sem comprovante fiscal, a Cellopark poderia deixar de pagar as taxas do ISS (Imposto Sobre Serviços) e desfalcaria o Orçamento municipal. A companhia gerencia 2.927 vagas de Zona Azul distribuídas pelo município em três lotes. “Se a companhia está recolhendo o ISS, é preciso entregar a nota fiscal aos clientes. Já tem decisão no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) que o sistema de parquímetros é obrigado a entregar o cupom fiscal”, contextualizou o petista.

A Cellopark também é detentora do direito de exploração da Zona Azul em Santo André, onde opera com o mesmo sistema de parquímetros e sem entregar nota fiscal. A empresa foi a última gestora das vagas rotativas de São Caetano – hoje não há cobrança –, mas funcionava com o modelo de venda de cartões por atendentes que também não ofereciam nota fiscal.

INQUÉRITO
Embasado em questionamento de vereadores, o Ministério Público de Mauá tem inquérito aberto para apurar possíveis irregularidades na licitação que entregou o serviço à Cellopark e a cobrança de estacionamento em locais vetados por lei municipal.

O artigo quatro da Lei Municipal número 1.847 proíbe a atividade da Zona Azul em locais próximos a escolas, ambulatórios, hospitais, farmácias e bancos. Mesmo assim a cobrança vinha ocorrendo. Além disso, o MP indagou sobre eventual aval do TCE (Tribunal de Contas do Estado) na concorrência pública do estacionamento rotativo em que a Cellopark venceu com proposta única de R$ 21,7 milhões pelos dez anos de concessão.


Por Gustavo Pinchiaro - Diário do Grande ABC
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7717 dias no ar.