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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/04/2014 | Economia
Abertura de vagas na Região perde fôlego
Abertura de vagas na Região perde fôlego Região perdeu 410 postos de trabalho em março. Foto Marcello Casal/ABr
Região perdeu 410 postos de trabalho em março. Foto Marcello Casal/ABr
Saldo de empregos no ABCD medido pelo Ministério do Trabalho ficou negativo em março

Problemas enfrentados pelo setor automotivo, com as exportações em baixa, e recuo nas vendas do comércio no início do ano afetaram o mercado de trabalho na Região. O ABCD fechou 410 vagas de emprego em março de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quinta-feira (17/04) pelo Ministério do Trabalho.

No mês passado, em todos os setores, foram admitidas no ABCD 30.332 pessoas e demitidas 30.742, resultando no saldo negativo. Em fevereiro o saldo da Região ficou positivo com 2.452 vagas.

O comércio e a indústria são considerados os responsáveis pelo fraco desempenho no mês passado.

“O resultado negativo está atrelado ao desaquecimento natural que o setor do comércio sofre sempre no primeiro trimestre. Outro fato relevante é que o verão foi mais amplo e com isso as vendas de inverno irão começar em abril, e não em março, como geralmente acontece”, explicou Alessandro Zanoli Bernardo, economista e professor do Centro Universitário Anhanguera.

De acordo com ele, as demissões na indústria são puxadas pela crise pontual que o setor automotivo sofre, principalmente pelo problema de exportação com a Argentina. A indústria automotiva tem um grande peso nas contratações na Região, já que seis das principais montadoras e boa parte da cadeia de fornecedores da área de metalmecânica, plástico, borracha e têxtil estão no ABCD.

Diadema, que foi a cidade com pior desempenho no mês (fechou 638 vagas), é considerada um bom exemplo do problema do setor. Assim como Santo André (113 empregos encerrados), Ribeirão Pires (menos 80 postos) e Mauá (menos 77 vagas). “Estas cidades possuem muitas autopeças fornecedoras das montadoras. Com a desaceleração há cortes pontuais”, disse o economista.

Já São Bernardo e São Caetano, que têm as montadoras instaladas e que poderiam ficar no vermelho, apresentaram os melhores resultados da Região, com a abertura de 485 vagas. “As diversas obras imobiliárias e a contratação no setor de construção civil seguraram os resultados negativos da indústria e comércio destas cidades”, afirmou Bernardo. Rio Grande da Serra também ficou positivo com saldo de 13 vagas.

“A construção civil continua contratando sim. As obras em construção agora são lançamentos dos anos anteriores”, disse Milton Bigucci Júnior, diretor da construtora MBigucci e da Associação dos Construtores do ABC.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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