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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/12/2013 | Educação
406 programas de pós-graduação têm qualidade internacional no Brasil
Número representa cerca de 12% do total de programas avaliados em 2012.

Entre 2010 e 2012 foram formados 10 mil mestres e doutores, diz MEC.


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça-feira (10) que o Brasil tem 406 programas de mestrado e doutorado com qualidade considerada internacional. Em entrevista coletiva para anunciar o resultado da Avaliação Trienal 2013 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília, Mercadante disse que 3.337 programas foram avaliados entre 2010 e 2012 em uma escala de 1 a 7, sendo que os índices 6 e 7 são considerados de qualidade internacional. As instituições que receberam nota 1 ou 2 serão descredenciadas, e poderão entrar com recurso junto à Capes a partir desta terça-feira.

Dos 3.337 programas avaliados, 140 receberam índice 7, 266 tiveram nota 6, 598 ficaram com a nota 5, 1.219 receberam o conceito 4, 1.054 obtiveram nota 3. Houve ainda 53 programas com nota 2 e 7 com nota 1, que serão descredenciados. A lista com os conceitos dos programas foram divulgadas na tarde desta terça-feira (veja a lista no link ao lado), mas o nome dos 60 programas que receberam notas 1 e 2 serão divulgados somente após analise dos recursos, que deve ser feita pela Capes em um prazo de até 30 dias.

No total, os 3.337 programas compreendem 5.082 cursos –2.893 de mestrado acadêmica, 1.792 de doutorado e 397 de mestrado profissional, de pós-graduação stricto sensu. Cursos de especialização e MBA são considerados de lato sensu, que oferecem capacitação, mas não entram na avaliação porque não conferem um título de pós-graduação.

Segundo os critérios da Capes, os programas com nota 6 e 7 são considerados de excelência. Para obter esse conceito, é preciso, além de cumprir as qualidades mínimas exigidas, também apresentar fatores de internacionalização, como a participação de projetos colaborativos com grupos de pesquisa internacional, atividades de fomento e intercâmbio acadêmico ou publicação de artigos em revistas internacionais.

Os programas com índice 3, 4 e 5 são considerados satisfatórios, e os que tiveram nota 1 e 2 são descredenciados. Caso a Capes não aceite os recursos destes programas, eles só poderão voltar a funcionar depois de elaborar e apresentar uma nova proposta ao órgão. Se a proposta receber nota a partir de 3, as instituições terão 12 meses para reabrir o programa.

Dos programas avaliados, 69% mantiveram a mesma nota em relação a 2010, 23% aumentaram a nota e 8% caíram de conceito. “O sistema como um todo está evoluindo em direção à qualidade”, afirmou Mercadante. “Estamos formando mais mestres e doutores, produzindo mais livros, artigos e tendo maior produção técnica.”

De acordo com o ministro, a avaliação é feita a partir de notas dadas por 1.200 consultores na escala de 1 a 7 em 48 áreas de avaliação, que são homologadas pelo Conselho Técnico da Educação Superior (CTC-ES). Neste ano, as notas foram atribuídas entre 30 de setembro e 25 de outubro.

10 mil novos mestres e doutores
Também entre 2010 e 2012, mais de 10 mil pessoas receberam o título de mestres ou doutores no país, passando de 50.411 para 60.910. Segundo o levantamento, em 2010 foram produzidos 442.476 produtos intelectuais dentre eles artigos periódicos, livros e produção técnica (produtos, processos e serviços técnicos, software, guias e protocolos) e em 2012 foram 560.314.

Mercadante destacou ainda que a oferta de cursos de pós-graduação está passando por um processo de desconcentração no país, já que ela tem aumentado mais nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, em comparação com o Sudeste e com a Região Sul. “Estamos tendo uma enorme desconcentração e isso é muito importante”, afirmou. “Estamos mudando a realidade do país.”

Segundo a avaliação, em 2013 houve um crescimento na região Norte de 40% em relação a 2010, passando de 121 para 170 programas, no Nordeste, houve um crescimento de 33%, no Sudeste, 14%, no Sul, 25% e no Centro-Oeste, 37%.

Por G1, em Brasília
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