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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/08/2007 | Tecnologia
"Spock.com" pretende saber tudo sobre todos
Uma empresa americana, a ‘Spock.com’, está para lançar um motor de busca que pretende juntar os registros dos seis bilhões de seres humanos, o mais novo exemplo do interesse da internet pela informação pessoal que coloca em risco a vida privada dos cidadãos.

"O Google permite entrar com qualquer pergunta e obter resultados sob a forma de documentos web, nós fornecemos informações sobre as pessoas", explica Jay Bhatti, co-fundador da empresa.

Por trás do nome obviamente inspirado pelo personagem da série de ficção científica ‘Jornada nas Estrelas’ se esconde uma ferramenta desenvolvida em Redwood City (Califórnia), cuja versão experimental já conta com os dados de mais de 100 milhões de pessoas, antes de seu lançamento previsto para meados de agosto.

"Nós indexamos os dados contidos em centenas de sites, em particular os de relacionamento como o Linked In, MySpace, Friendster, Bebo e também os mais abrangentes, como a Wikipedia", acrescentou Bhatti.

Mas o Spock não é o primeiro motor de busca que explora as informações relacionadas às pessoas: o Wink e o Zoominfo contam, respectivamente, com 200 mil e 37 mil perfis.

O interesse pelos registros pessoais permitiu ao Spock reunir sete milhões de dólares para lançar o site, que por ora será gratuito e se financiará com publicidade.

Spock também se serve da comunidade de usuários para completar seu anuário. "O método de indexação automático não permite interpretar todas as informações que coletamos, mas a contribuição dos usuários supre essas carências", detalhou Jay Bhatti.

No entanto, não se subestima o risco inerente a este tipo de contribuição, que pode constar de informações falsas, que prejudiquem sua credibilidade.

"Mas o perfil apresentado deve seguir um processo muito estrito, que permite assegurar que não se trata de informação falsa", assegurou.

"Além disso, temos um sistema de níveis que permite conceder alguns poderes aos usuários. Se você começa a se comportar mal no site, ou se o conteúdo colocado on-line for retirado por outros usuários, seu nível baixa e seu acesso pode ser suspenso", acrescentou.

Estes motores de busca levantam alguns questionamentos entre as associações de defesa dos direitos dos cirbernautas.

"Os internautas podem se sentir atacados ao ver informações que lhe digam respeito, principalmente se não optaram em fazer parte desses sites", explica Derek Slater, da Fundação Electronic Frontier, uma associação que defende a vida particular diante das novas tecnologias.

Mas Spock, Zoominfo ou Wink não se mostram especialmente preocupadas a respeito do futuro de suas iniciativas.

"Eles têm o direito de falar livremente das informações que tiram do domínio público", segundo Slater.

Os motores de busca não podem ser responsabilizados pelo conteúdo que divulgam, segundo a lei americana.

Os internautas devem saber que, a partir de agora, seu perfil com as qualidades profissionais num site de currículos, por exemplo, pode ser acrescido a sites de armazenamento de informação pessoal.

"Quando se colocam informações sobre alguém, é de se esperar que elas sejam encontradas", adverte Slater.

Por Diário Online - AFP
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