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sexta-feira, 31 de maio de 2013 - 21:58h
Saiba mais sobre “Mastectomia Preventiva”
 
Saiba mais sobre  “Mastectomia Preventiva”

Esse mês muitas mulheres – e homens também – foram surpreendidas por uma declaração de uma das atrizes mais conceituadas atualmente. A atriz internacional Angelina Jolie declarou ter feito uma mastectomia dupla para se prevenir de um possível câncer de mama.
A atriz optou pela retirada preventiva das mamas ao descobrir que, devido à uma mutação genética, possuía 87% de chance de desenvolver câncer de mama.


A notícia chocou a muitos, pois, além de se tratar de uma pessoa pública, a atitude tomada foi um tanto quanto incomum, mas na verdade há mulheres que já realizaram o mesmo procedimento para se prevenir desse vilão, que se tornou o segundo tipo de câncer mais comum no Brasil.

Para entender como funciona a “Mastectomia preventiva”:

A mastectomia preventiva é um processo onde as mamas são retiradas quando há grande percentual de surgimento de câncer de mama, porém só pode ser feito em casos específicos e raros. Como no caso da atriz, há pessoas que têm uma mutação genética e, a partir dessa mutação, os genes supressores que deveriam inibir tumores acabam produzindo o efeito contrário. Em se tratando de câncer de mama, de 5 a 10% dos tumores são causados por essa mutação.

Para saber se você possui essa mutação genética é necessário fazer um exame de rastreamento genético. Através de uma amostra de sangue o DNA é examinado e constatado se a mutação existe – ou não – e qual o grau de risco a que a pessoa está propensa. Existem 12 tipos de gene que podem sofrer mutação e desenvolver câncer de mama.

Toda mulher deve fazer esse exame?

Por enquanto, no Brasil, esse exame possui cobertura de convênios, mas ainda não está disponível no Sistema Único de Saúde – SUS – e, por isso, se torna dificultoso para algumas mulheres, afinal seu preço está entre 5 e 6 mil reais. A realização do exame é feita mediante necessidade ditada pelo médico quando há histórico de risco, como mãe ou irmã que tenham tido câncer de mama com menos de 45 anos, por exemplo.

O médico é quem vai dizer se a paciente precisa ou não do exame de rastreamento genético.

A “Mastectomia preventiva” é diferente da mastectomia comum?

Sim. Geralmente a mastectomia comum é feita na 2ª mama, logo após a retirada da 1ª quando o tumor é confirmado e a mama retirada completamente. No procedimento de mastectomia preventiva a pele da mama e o mamilo são preservados, são retirados somente as glândulas mamárias e os tecidos internos, após esse procedimento as próteses são colocadas e ambas mamas podem ser operadas no mesmo dia. A recuperação acontece em, aproximadamente, 4 semanas.

Realizando a “Mastectomia preventiva” é possível estar 100% livre de riscos?

Não. A cirurgia de mastectomia preventiva garante à paciente as mesmas chances de uma mulher comum e sem histórico de mutação genética que é, aproximadamente, de 5 a 10% de chances de desenvolver câncer de mama ao longo da vida.

Por isso é necessário deixar claro que a cirurgia não é a cura definitiva e nem a única solução, além da mastectomia preventiva para tratar a mutação e evitar grandes riscos há outras opções, como o tratamento com remédios e o acompanhamento constante com o médico. Tais procedimentos evitam que as mulheres passem por essa experiência, que pode ser extremamente traumática para algumas, por envolver feminilidade e sensualidade.

Apesar de o procedimento surgir como um alívio, é restrito a casos específicos e nem todos os médicos aconselham a decisão. No Brasil há, aproximadamente, 50 mil novos casos de câncer de mama por ano e quando o diagnóstico é feito precocemente as chances de cura são altas. Após a mastectomia preventiva, o procedimento de restauração das mamas tem como consequência a perda de sensibilidade e também a necessidade vitalícia de manutenção das próteses.

Para todos os efeitos, a prevenção ainda é um dos principais tratamentos, foi comprovado que hábitos como não fumar, alimentação saudável, manter o peso e praticar exercícios físicos com frequência, atuam na prevenção dos tumores e, claro, aliados a hábitos como exames periódicos e acompanhamento médico ideal.
fonte:uolebonofre

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Perfil do colunista

Ednei da Silva Cícero
Formado em técnico de imobilização ortopédica, graduado em tecnólogo em radiologia médica e pós graduado em anatomia clínica e morfólogica. Professor de anatomia e radiologia em escola técnica e palestrante na área saúde. Atuante na área da radiologia e na ortopedia em hospital.
 

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