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terça-feira, 24 de janeiro de 2012 - 17:46h
Labirintite
 
Labirintite

Labirintite é um termo impróprio, mas comumente usado, para designar uma afecção que pode comprometer tanto o equilíbrio quanto a audição, porque afeta o labirinto, estrutura do ouvido interno constituída pela cóclea (responsável pela audição) e pelo vestíbulo (responsável pelo equilíbrio).

Processos inflamatórios, infecciosos e tumorais, doenças neurológicas, compressões mecânicas e alterações genéticas podem provocar crises de labirintopatias e vestibulopatias, entre elas a labirintite.

A labirintite se manifesta, em geral, depois dos 40, 50 anos, decorrente de alterações metabólicas e vestibulares. Níveis aumentados de colesterol, triglicérides e ácido úrico podem acarretar alterações dentro das artérias, que reduzem a quantidade de sangue circulando nas áreas do cérebro e do labirinto.

São considerados fatores de risco para a labirintite: hipoglicemia, diabetes, hipertensão, otites, uso de álcool, fumo, café e de certos medicamentos, entre eles, alguns antibióticos, anti-inflamatórios, estresse e ansiedade.

Sintomas

Tonturas e vertigens associadas ou não a náuseas, vômitos, sudorese, alterações gastrintestinais, perda de audição, desequilíbrio, zumbidos, audição diminuída são os sintomas característicos da labirintite.

Na vertigem rotatória clássica, a sensação é que o ambiente gira ao redor do corpo, ou que este roda em relação ao ambiente. Na tontura, a sensação é de desequilíbrio, instabilidade, de pisar no vazio, de queda.

A fase aguda da doença pode durar de minutos ou horas a dias conforme a intensidade da crise.

Diagnóstico


Avaliação clínica e o exame otoneurológico completo são muito importantes para estabelecer o diagnóstico da labirintite, especialmente o diagnóstico diferencial, haja vista que as seguintes enfermidades podem provocar sintomas bastante parecidos: hipoglicemia, diabetes, hipertensão, reumatismo, doença de Mèniére, esclerose múltipla, tumores no nervo auditivo, no cerebelo e em áreas do tronco cerebral, drogas ototóxicas, doenças imunológicas e a cinetose, também chamada de doença do movimento que não tem ligação com as doenças vestibulares ou do labirinto.

A tomografia computadorizada e a ressonância magnética, assim como os testes labirínticos, podem ser úteis para fins diagnósticos.

Tratamento


São vários os tipos de medicamentos que podem ser indicados no tratamento da labirintite:

* Vasodilatadores: facilitam a circulação sanguínea e melhoram o calibre dos vasos muitas vezes reduzido pelas placas de ateromas;

* Labirinto-supressores: suprimem a tontura pela ação no sistema nervoso;

* Anticonvulsivantes e antidepressivos (inibidores seletivos de recaptação da serotonina);

* Drogas que atuam sobre outros sintomas, suprimindo a náusea, o vômito, o mal-estar.

Uma vez estabelecida a causa e estabelecido o tratamento adequado, a tendência é a doença desaparecer.

Recomendações


Mudanças no estilo de vida são fundamentais para prevenir as crises de labirintite. Eis algumas sugestões:

* Evite ingerir álcool. Se beber, faça-o com muita moderação;

* Não fume;

* Controle os níveis de colesterol, triglicérides e a glicemia;

* Opte por uma dieta saudável que ajude a manter o peso adequado e equilibrado;

* Não deixe grandes intervalos entre uma refeição e outra;

* Pratique atividade física;

* Ingira bastante líquido;

* Recuse as bebidas gaseificadas que contêm quinino;

* Procure administrar, da melhor forma possível, as crises de ansiedade e o estresse;

* Importante: não dirija durante as crises ou sob o efeito de remédios para tratamento da labirintite.

fonte:terra


Boa semana !!!!!!

Sua saúde em primeiro lugar.

 
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Perfil do colunista

Ednei da Silva Cícero
Formado em técnico de imobilização ortopédica, graduado em tecnólogo em radiologia médica e pós graduado em anatomia clínica e morfólogica. Professor de anatomia e radiologia em escola técnica e palestrante na área saúde. Atuante na área da radiologia e na ortopedia em hospital.
 

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